sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Ganhar na loteria pode ser mais fácil do que parece


Você nunca ganhou nenhum tipo de sorteio, rifa ou até mesmo um bingo em família? Se você faz parte do grupo dos azarados, não deve ter mais nenhuma esperança de ganhar na loteria um dia. Mas alguns jogadores convictos não desejam sorte para si mesmos… digamos que eles não precisam.
Não estamos falando de nenhum tipo de hacker de loterias, que necessitaria de aparelhos de alta tecnologia, como os usados pela equipe de ladrões de cassinos do filme Onze Homens e Um Segredo, mas de pessoas com um talento especial para detectar padrões em bilhetes premiados e explorar as brechas.
Como, por exemplo, o consultor estatístico canadense Mohan Srivastava. Em janeiro, ele explicou a uma revista como aprendeu a prever quais os bilhetes de loteria eram os premiados.
Srivastava suspeitava que os cartões vencedores – que contém uma seção visível com números entre 1 e 39 e uma seção em que números escondidos podem coincidir com os visíveis – não era distribuídos aleatoriamente. A crença dele era de que os resultados eram gerados a partir de “números pseudo-aleatórios”.
Ele descobriu que bilhetes com determinados números aparecendo apenas uma vez eram quase sempre premiados. Ele comprou dezenas de bilhetes de loteria, escolheu os vencedores e vendeu o restante. De 20 bilhetes que ele considerava premiados, 19 foram realmente o eram.
Outro matemático ficou conhecido por ter ganhado 20 milhões de dólares (cerca de 32 milhões de reais) explorando a teoria da pseudo-aleatoriedade.
Técnicas que produzem sequências realmente aleatórias, como a seleção de bolas, eliminariam essas suscetibilidades. Mas as loterias evitam esse tipo de seleção para controlar as vitórias dos jogadores e garantir o lucro. Isso significa que quem tem mais experiência com estatísticas pode enxugar os prêmios.
Além disso, as loterias podem considerar a revelação de “falhas” uma coisa boa, porque aumenta o apetite das pessoas pelos jogos. Tem muita gente saindo da toca e dizendo: “Eu posso fazer isso também! Eu posso encontrar o padrão de premiação!”. Se você se considera bom em matemática e estatística, fica a dica.

1 comentários:

Priscila Rodrigues disse...

Se eu jogasse eu saberia, mas nunca joguei, não sei nem como faz.. rsrs.

Bjs.

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